Cotidiano

Tudo se conecta no universo, de diversas e variadas maneiras. A vida cotidiana se desenrola mediada por uma multiplicidade de encontros que unem e separam cada um dos seres vivos do planeta, do mais diminuto ao mais gigantesco. É uma troca sem fim, em permanente movimento.

Graças à tecnologia, é possível saber o que acontece no mundo em tempo real. Mas apesar de estarmos conectados em escala planetária, ainda não avançamos na empatia e no acolhimento. E estabelecer uma vida harmoniosa em todo o planeta, preservando o maior número possível de seres à nossa volta, é urgente!

OPERÁRIOS, Tarsila do Amaral, 1933. Pintura / Reprodução.
Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado de São Paulo.
RETRATOS DA NOSSA HISTÓRIA, vídeo de Sandra Lessa, 2021. Acervo da Casa Museu Ema Klabin.
Realização do Núcleo Educativo pelo programa #MuseuFamíliaVirtual, junto ao Campo do Brincar.

A vida da população de Niterói paralisada por falta de condução.

A GREVE DA CANTAREIRA, Revista da Semana, 1917. Fundação Biblioteca Nacional.

Vista aérea das praias de Charitas e São Francisco, tirada do Parque da Cidade, em Niterói.

Foto Manoel Moraes Junior, 2020.

Criança ao pôr do sol na Baía de Guanabara.

Foto Guilherme Milward, 2021.

Meio Ambiente e Sustentabilidade


A água é essencial à vida no planeta Terra. Assim como o planeta somos formados por 70% de água. A vida surgiu na água e de um curso d’água nasceu a civilização.

No ciclo hidrológico a água doce ou salgada está presente em todo o Planeta, seja nas águas superficiais em forma de rios, lagos, represas, mares e oceanos; seja nas águas subterrâneas, em forma de lençol freático e aquíferos; seja nas águas solidificadas em forma de gelo, granizo ou neve; ou mesmo em forma de vapor, a água está nas nuvens, neblina, garoa e na chuva.

A água é essencial a todos os ecossistemas e base de sustentação da vida na Terra.

O acesso à água em todo o mundo orientou a formação dos primeiros aglomerados humanos e foi essencial para estruturar atividades como a agricultura e a criação de animais. Desde o início a urbanização sempre foi acompanhada por impactos como a poluição de corpos hídricos e o acúmulo de resíduos gerados, que afetam o meio ambiente e a saúde pública. Assim, os primórdios das cidades são também os do saneamento.

Com o crescimento dos núcleos urbanos, os desafios para mantê-los “saudáveis” tornaram-se maiores com o tempo. Exigiam soluções cada vez mais complexas para captar água, coletar esgotos, dar destinação adequada aos resíduos sólidos (lixo) e drenar as águas pluviais (água da chuva). Assim o saneamento passou a ser visto como fator determinante de saúde, conceito que se consolidou no século XIX com a comprovação de que águas contaminadas, esgotos a céu aberto e lixo acumulado eram a causa de doenças e epidemias.

O mundo chegou na virada do milênio com mais de 7 bilhões de pessoas que necessitam cada vez mais de recursos naturais como água, madeira e minério que são recursos finitos. A poluição e contaminação do ar, da água e dos alimentos, com a perda da biodiversidade são ameaças cada vez mais constantes – decorrente de um desenvolvimento não sustentável.

Diante disso, milhares de cientistas de centenas de países de todo o mundo, se mobilizaram em um primeiro encontro mundial sobre meio ambiente e desenvolvimento, organizado pela Organização das Nações Unidas em 1972. O resultado desses encontros na década de 80 foi a criação do conceito sustentabilidade.

Nos últimos 50 anos a ONU continuadamente mobilizou a comunidade científica e a sociedade mundial em busca do desenvolvimento sustentável. Esse processo resultou no lançamento da Agenda 21, no Rio de Janeiro em 1992, onde mais de 179 países assinaram compromisso com um novo padrão de desenvolvimento.

Em mais um evento das Nações Unidas em 2000, surgiram os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – ODMs como resultado do engajamento de 190 países, pela causa socioambiental no Planeta. Até chegarmos em 2015 à Agenda 2030, com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, que buscam acabar com a pobreza, lutar contra a desigualdade e a injustiça, proteger o meio ambiente e o clima e garantir que as pessoas, em todos os lugares, possam desfrutar de paz e de prosperidade.

Prof. John – Guardião da Água
Professor no curso de Engenharia na FAAP e Coordenador do Movimento Nacional ODS São Paulo.